Após a redução de R$ 0,20 no preço médio de venda do GLP, que é o gás de cozinha, da Petrobras para as distribuidoras, os consumidores estão na expectativa de sentir essa a queda no bolso.
Dono de um restaurante há dez anos, Ricardo Antunes chega a gastar mais dois mil reais por mês para atender à demanda. Ele não vê a hora de sentir os reflexos da medida.
A economista Ana Beatriz Moraes explica que o gás de cozinha vem acumulando uma série de aumentos e, com isso, a queda vai demorar a chegar no consumidor.
Nesta terça-feira (13), entrou em vigor o novo valor anunciado pela Petrobras na venda para as distribuidoras. O quilo passou de R$ 4,23 para R$ 4,03.
Com isso o valor cobrado pelo botijão de 13 quilos passa a ser de R$ 52,34, da companhia para as empresas responsáveis pela distribuição.
O novo valor representa uma redução média de R$ 2,60 a cada botijão de 13 quilos.
De acordo com a Petrobras, a queda acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa.
Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis entre quatro e dez de setembro o preço médio dos gás de cozinha no Brasil era R$111,91.
O Acre é o estado em que o preço médio do produto aparece com o valor mais alto: R$ 127,52. Já o Rio de Janeiro, é estado com o preço mais baixo: R$ 100,59.