Apesar da medida provisória do Governo Federal que mantem a isenção do PIS/Cofins sobre os combustíveis, consumidores ainda sentem os impactos nos preços das passagens aéreas.
Na segunda-feira (2), a Petrobras anunciou a redução em 11,5% no preço do querosene de aviação. No entanto, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), o setor registrou alta de quase 50% no combustível em 2022, o que ainda afeta, diretamente, o preço das passagens.
E quem precisa se locomover tentar buscar meios de transporte alternativos e muitos até desistem da viagem.
O educador financeiro Alexandre Prado afirma que a inflação registrada nos últimos dois anos, a instabilidade política, as perdas acumuladas pelas empresas aéreas e a reacomodação de passageiros sem custo adicional são fatores que influenciam na alta dos preços das passagens. Ele afirma que ainda é difícil visualizar uma queda nas tarifas.
Na última segunda-feira (2), o Governo Federal manteve a isenção de PIS/Cofins para o querosene de aviação até o fim de fevereiro. No entanto, de acordo com a ABEAR, o preço do combustível disparou nos últimos três anos o que, até agora, impacta os custos estruturais e os preços de bilhetes.