Uma medida provisória do Governo Federal autoriza a prorrogação de 3.478 contratos temporários dos profissionais da Rede Federal de Saúde, no município do Rio.
Com isso, as mais de 2.500 demissões que estavam previstas para esta quinta-feira (30) e o dia 1º de janeiro estão suspensas. Segundo o Ministério da Saúde, agora, a manutenção dos cargos vai depender apenas de cada administração hospitalar e dos próprios trabalhadores.
A decisão é válida para os contratos firmados a partir de 2020 e vai durar até dezembro de 2023, condicionada à disponibilidade orçamentária e financeira.
De acordo com o secretário municipal de saúde do Rio, Daniel Soranz, quase 1.200 leitos de hospitais federais estão fora de operação. Consequentemente, com a maior demanda de pacientes de alta complexidade, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e a rede municipal ficam sobrecarregadas.
Segundo Daniel Soranz, o município não tem um plano de contingência que consiga suprir a demanda caso os hospitais federais deixem de funcionar.
A prorrogação dos contratos temporários dos profissionais da rede federal vale para os seis hospitais cariocas administrados pelo Ministério da Saúde.