Corredor BRT Transbrasil: especialistas avaliam extinção de linhas de ônibus

O doutor em Engenharia de Transportes da COPPE/UFRJ, o professor Aurélio Lamare Soares Murta, afirma que o trânsito pode ficar muito pesado na Av. Brasil

Por Ana Paula Jaume (sob supervisão)

Corredor BRT Transbrasil: especialistas avaliam extinção de linhas de ônibus
Av. Brasil
Guilherme Pinto

Apesar de a Prefeitura do Rio afirmar que não pretende retirar as linhas de ônibus convencionais de circulação com a inauguração do corredor do BRT Transbrasil, em janeiro, um especialista ouvido pela reportagem da BandNewsFM avalia que a extinção de algumas das que existem atualmente seria uma boa alternativa.

Na análise do doutor em Engenharia de Transportes da COPPE/UFRJ, o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Aurélio Lamare Soares Murta, não faz sentido manter as linhas funcionando, já que o trânsito pode ficar muito pesado na Avenida Brasil.

A Secretaria Municipal de Transportes do Rio diz que, por enquanto, as linhas devem continuar funcionando e sem alteração no trajeto, diferente do que ocorreu na época da inauguração do BRT Transoeste, em 2012.

Segundo a pasta, o BRT Transbrasil deve transportar 250 mil passageiros por dia até 2030.  

De acordo com a pasta, o objetivo da Prefeitura é que a transição para a nova realidade do BRT Transbrasil seja feita com o menor impacto possível para os passageiros.

A secretaria afirmou ainda que, pela experiência de implantação dos outros corredores e pela características específicas do transporte na Avenida Brasil, definiu que no momento de implantação da Transbrasil, as linhas convencionais vão continuar em operação, sem alterações. A SMTR atualiza o plano operacional das linhas mensalmente e, com a inauguração do BRT Transbrasil, vai observar a evolução da demanda de passageiros para ajustar a quantidade de viagens de cada linha.

O BRT Transbrasil terá 18 estações e quatro terminais: Deodoro, Margaridas, Missões e o Intermodal Gentileza.

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