Corregedoria da PRF vai investigar agentes envolvidos no caso da menina Heloisa

A abordagem terminou com uma menina de três anos baleada no Arco Metropolitano, no trecho de Seropédica, na Baixada Fluminense

Por Agatha Meirelles

Corregedoria da PRF vai investigar agentes envolvidos no caso da menina Heloisa
Tem quadro de saúde gravíssimo a menina Heloisa dos Santos Silva
Reprodução/Arquivo Pessoal

A Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal em Brasília vai investigar a conduta dos agentes envolvidos na abordagem que terminou com uma menina de três anos baleada no Arco Metropolitano, no trecho de Seropédica, na Baixada Fluminense. Segundo a corporação, a mudança de jurisdição da apuração ocorre ocorre diante da repercussão do caso.

Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, está internada com quadro de saúde gravíssimo. A menina apresentou piora e chegou a ter uma parada cardiorrespiratória na madrugada desta quinta-feira.

A PRF já identificou o agente que tentou entrar no CTI onde a criança está sem autorização. O nome dele foi encaminhado ao Ministério Público Federa. Imagens das câmeras de segurança do hospital mostram o homem entrando no local, sem se identificar, e sendo seguido por um segurança até o corredor da emergência pediátrica. O nome do policial não foi divulgado.

Heloísa estava no carro com a família a caminho de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, quando o veículo foi atingido pelos disparos. O pai da menina afirma que não houve ordem de parada por parte dos agentes.

No primeiro depoimento dos policiais à Polícia Civil, o agente Fabiano Menacho Ferreira admitiu ter feito os disparos de fuzil que atingiram a menina. Ele disse que os agentes tiveram a atenção voltada para o veículo Peugeot 207, e que a placa indicava que o carro era roubado. Eles seguiram atrás do veículo, ligaram o giroflex e acionaram a sirene para que o condutor parasse. Na sequência, o policial teria disparado três vezes. O agente disse que atirou após ouvir disparos.

Sobre o veículo ser roubado, o pai da criança disse que ele e o vendedor não sabiam da irregularidade.

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