CP2: decisão de manter modelo híbrido é motivada pelo estado da pandemia no Rio

Por meio de uma nota oficial divulgada nesta sexta-feira (4), o reitor também destaca que a decisão final foi dada pelo Conselho Superior da instituição, considerado o órgão máximo do colégio

Pedro Dobal

A medida inclui os alunos do Colégio de Aplicação Reprodução
A medida inclui os alunos do Colégio de Aplicação
Reprodução

O reitor do Colégio Pedro II, Oscar Halac, alega que a decisão de manter o modelo de ensino híbrido foi motivada pela situação da pandemia no Rio de Janeiro e pela falta de servidores docentes e técnicos-administrativos.

Por meio de uma nota oficial divulgada nesta sexta-feira (4), o reitor também destaca que a decisão final foi dada pelo Conselho Superior da instituição, considerado o órgão máximo do colégio.

Oscar Halac ainda explica que a medida tem como base portarias e resoluções que determinam a adoção do ensino semipresencial sempre que o Mapa de Risco do Governo do Estado apontar bandeira amarela ou laranja. Para que o ensino passe a ser totalmente presencial, seria necessário que o Rio ficasse na bandeira verde por pelo menos 15 dias.

Ele também lembra que 319 servidores podem continuar trabalhando de forma remota de acordo com uma instrução normativa do Ministério da Economia. Segundo ele, isso prejudica o retorno de 100% dos alunos, já que poderia provocar tempos de aulas vagos e grande número de crianças e adolescentes nos pátios.

Enquanto isso, grande parte dos pais e responsáveis pede o retorno ao ensino presencial. Eles afirmam que, na prática, os estudantes vão à escola a cada 15 dias e isso prejudica a educação das crianças. Um deles é o Rafael dos Santos, que é pai de uma aluna do 7º ano.
Um outro encontro do Conselho Superior do Colégio Pedro II foi marcado para o dia 25 de fevereiro, quando será feita uma nova análise das condições sanitárias.

Nesta quinta-feira (4), o prefeito Eduardo Paes também classificou a decisão como covarde. Em uma publicação nas redes sociais, Paes afirmou que a abertura das escolas deveria ser prioridade e criticou o argumento de que a medida foi tomada por critérios 

A decisão de manter o ensino híbrido foi tomada na quarta-feira (2), quando o Conselho Superior da instituição se reuniu para discutir o assunto e decidiu manter o modelo semipresencial adotado desde o fim do ano passado.

Nesta sexta-feira (4), a Universidade do Estado do Rio do Janeiro também decidiu não retomar as atividades presenciais diante do cenário de contaminação pela variante ômicron. A medida inclui os alunos do Colégio de Aplicação.

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