CPI dos Trens da Alerj recomenda reestatização do sistema ferroviário

A medida faz parte do relatório final do grupo, aprovado de maneira unânime durante encontro nesta segunda-feira (10)

Por Gustavo Sleman

  Criada em fevereiro, a CPI realizou ao longo de seis meses de trabalho 14 reuniões Reprodução/Agetransp
Criada em fevereiro, a CPI realizou ao longo de seis meses de trabalho 14 reuniões
Reprodução/Agetransp

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa que investigou problemas relacionados a SuperVia recomenda ao governo do Rio a reestatização do sistema ferroviário ou a criação de um novo modelo de licitação. As informações fazem parte do relatório final do grupo, aprovado de maneira unânime durante encontro nesta segunda-feira (10). 

O documento também traz outras recomendações, como redução da passagem, a recriação do Batalhão Ferroviário da Polícia Militar e a realização de um concurso público para preenchimento de cargos técnicos na Agetransp, órgão regulador e de fiscalização. 

A agência também recebeu sugestões, como a criação de um conselho de passageiros e de um setor de atendimento e acolhimento de vítimas de ocorrências violentas nos transportes públicos. Já à SuperVia, foi recomendado o retorno dos trens expressos, a redução da superlotação e espera das composições, e adequação entre vãos e desníveis nas plataformas.

Na análise do relator do relator da CPI, o deputado estadual Waldeck Carneiro, do PSB, o modelo atual de licitação para o serviço de trens é falho. 

Criada em fevereiro, a CPI realizou ao longo de seis meses de trabalho 14 reuniões, em que foram feitos interrogatórios com representantes do poder público e também da concessionária.

Além disso, os parlamentares também fizeram cinco visitas de campo a estações de diferentes ramais, em que constataram problemas como acúmulo de lixo, atrasos, falta de segurança e de manutenção de banheiros e de reformas.

O relatório agora vai ser votado em plenário pela Alerj.

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