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Criminosos agridem e roubam homem em Copacabana

Onda de assaltos tem se tornado cada vez mais frequente no bairro, mesmo em plena luz do dia

Carlos Briggs

Ataque aconteceu na madrugada desta quarta-feira (23), na Avenida N. Sra. de Copacabana Reprodução
Reprodução

Em 1 minuto e 30 segundos, cinco criminosos agridem e roubam um homem em Copacabana, na Zona Sul do Rio. O ataque aconteceu na madrugada desta quarta-feira (23), na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, próximo a Rua Almirante Gonçalves. No momento do crime, cinco carros passam pelo local do assalto. Um deles chega a parar e o motorista observa a ação dos bandidos, que batem na vítima, já caída no chão. Nenhuma testemunha tenta ajudar ou sequer aciona a polícia.

Morador do bairro, o comerciante comercial Luiz Celso Moura afirma que está cada vez mais difícil viver no Rio de Janeiro.

A onda de assaltos tem se tornado cada vez mais frequente no bairro, mesmo em plena luz do dia. Há pouco mais de um mês, um criminoso derrubou e arrastou um turista norte americano pelo calçadão de Copacabana. O ataque aconteceu às três da tarde. A vítima teve os pertences roubados.

Os roubos incluem ainda hidrantes, letreiros de identificação e até maçanetas dos prédios.

O presidente da Associação Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães, afirma que a maioria dos bandidos é de pessoas em situação de rua.

O assalto da madrugada desta quarta-feira (23), na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, aconteceu a cerca de um quilômetro da delegacia do bairro e, aproximadamente, um quilômetro e meio do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas e do batalhão responsável pelo patrulhamento na região.

Em nota, a Polícia Militar informou que emprega o policiamento ordinário na região de acordo com as manchas criminais. O comunicado ainda acrescentou que o bairro conta ainda com o projeto Segurança Presente, equipes da Unidade de Polícia Pacificadora Tabajaras, militares da Operação Praia, além de agentes do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas.

Por fim, a corporação destacou que este tipo de crime é cometido, muitas vezes, por indivíduos em situação de vulnerabilidade, o que, de acordo ainda com a nota, extrapola o policiamento ostensivo.

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