A defesa da ex-deputada federal Flordelis, suspeita de matar o marido dela, o pastor Anderson do Carmo, afirma que ela foi agredida na prisão.
O caso teria ocorrido após a ex-deputada ser vista em maio deste ano, usando um celular. Os advogados dizem que, desde então, ela foi chantageada e extorquida pelos agentes penitenciários e, por isso, teria sido flagrada portando dinheiro nas partes íntimas, no fim de outubro.
Os advogados de Flordelis falam que dois agentes foram afastados do presídio, após a situação ser levada para a diretoria da instituição, além de o caso estar sendo investigado em uma delegacia. E que as agressões teriam cessado, desde então.
A defesa dela ainda alega que um assistente de acusação no processo seria um dos advogados de um dos policias penais que foi apontado como autor das agressões. Além de que estaria representando os policiais penais no inquérito da extorsão.
O julgamento da ex-deputada federal Flordelis está marcado para esta segunda-feira (07). A defesa diz que a acusação nunca teve provas concretas e espera que a ex deputada seja absolvida..
Além dela, serão julgados os filhos Marzy Teixeira da Silva, André Luiz de Oliveira e Simone dos Santos Rodrigues, e a neta Rayane dos Santos Oliveira.
Atualmente, Flordelis está presa no Talavera Bruce, em Bangu, Zona Oeste do Rio.
MAIS DO CRIME
A ex-deputada é acusada de ser a mandante do crime, que matou o marido dela, o pastor Anderson do Carmo, em frente a casa deles, em Pendotiba, Niterói, Região Metropolitana do Rio. O caso aconteceu em 2019. Ela vai responder por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada