Uma produtora aguarda há nove meses a identificação do corpo do marido pela Polícia Civil devido ao baixo número de peritos e a existência de apenas um equipamento usado para o procedimento em todo o estado do Rio. O aparelho de identificação genética, segundo fontes da BandNews FM, realiza, em média, 60 exames por mês. No entanto, atualmente, apenas 20 são feitos aproximadamente.
A morte de Tony Almeida de Menezes completou nove meses nesta segunda-feira. Ele desapareceu em setembro do ano passado. O carro dele foi encontrado queimado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde a polícia também encontrou um corpo carbonizado. A vítima foi enterrada uma semana depois, como indigente, já que não foi identificada pela Polícia.
Na luta pela certeza da identificação do marido, Stella Santos procurou o Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense, acompanhada do filho, para a coleta de sangue para um exame de confronto de DNA com os restos mortais. Mas, nove meses depois, ainda não recebeu o resultado pois a máquina de identificação estava quebrada.
A Assessoria Especial da Polícia Civil para Assuntos de Perícia informou que as atividades no aparelho foram encerradas em março desde ano para atualização do equipamento, já que o funcionamento apresentava erros, o que poderia causar perda das amostras.
Ainda de acordo com a nota, os exames foram retomados na segunda semana de maio, mas devido a quantidade de material represado e o pequeno número de peritos alocados para esse exame, há um atraso na entrega dos resultados.
A reportagem também questionou sobre a quantidade total de exames que ainda precisam ser analisados. A Polícia Civil disse que vai apurar a informação.