Dezesseis mortos no Alemão teriam envolvimento com o crime, diz Polícia

A ação ainda culminou nas mortes de Letícia Marinho de Salles, de 50 anos, e do cabo da PM Bruno de Paula Costa

Thuany Dossares

Policiamento está reforçado na região Divulgação/PMERJ
Policiamento está reforçado na região
Divulgação/PMERJ

As forças de segurança do Rio afirmam que 16 dos 19 mortos na operação das polícias Militar e Civil, na quinta-feira (21), no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, são suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. Desses, a Polícia Civil já conseguiu identificar 11; oito deles possuem anotações criminais. A Polícia retificou, nesta sexta-feira (22), o número de mortos. Ontem, a corporação havia falado que eram 18 mortos.

A ação ainda culminou nas mortes de Letícia Marinho de Salles, de 50 anos, que era namorada de um morador, e do cabo da PM Bruno de Paula Costa. 

Entre os mortos estão: 

1) Anderson Luiz Bezerra Fonseca, conhecido como Andinho, de 21 anos - duas anotações por tráfico;

2) Gabriel Farias da Silva, de 23 anos - seis anotações por tráfico, associação ao tráfico, homicídio, resistência e roubo; também possuía mandado de prisão pendente;

3) Marcos Paulo Nascimento da Silva, de 22 anos - sem anotações criminais;

4) Bruno Neves Leal, de 28 anos - duas anotações por tráfico e associação ao tráfico, estava evadido do sistema prisional e com mandado de prisão em aberto;

5) Fernando Nascimento da Silva, conhecido como Feio, de 28 anos - duas anotações por tráfico e porte ilegal de arma;

6) Emerson de Souza Teixeira, conhecido como 2D ou Familhão, de 26 anos - sete anotações criminais por tráfico e associação, dano qualificado, resistência e porte ilegal de arma;

7) Adolescente de 17 anos, conhecido como Zoinho - não possuía anotações criminais;

8) Diego Barbosa da Silva, conhecido como DG ou Trem Bala, de 28 anos - uma anotação por tráfico de drogas;

9) Luiz Claudio Rozendo Lopes Junior - sem anotações criminais;

10) Bruno Luiz Soares da Silva - duas anotações por tráfico e roubo;

Baleado na operação pode ter envolvimento com assalto em shopping de luxo 

Além dos mortos, a troca de tiros entre policiais e traficantes também deixou um suspeito ferido. Hideraldo Alves, de 22 anos, tentou dar entrada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, usando uma identidade falsa, mas foi rapidamente reconhecido e sido colocado em custódia na unidade de saúde, após um trabalho de inteligência. 

Conhecido como Esquilo ou Doido, o criminoso é oriundo do Pará. De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga se ele está envolvido no assalto a uma joalheria no Village Mall, na Barra da Tijuca. O crime aconteceu no dia 25 de junho e na fuga um dos ladrões atirou no vigia Jorge Luiz Antunes, de 49 anos, que não resistiu.

Além de Esquilo, outras duas pessoas também foram baleadas. Lorran Teles Santos é morador do Complexo do Alemão e foi baleado quando saia para trabalhar. O outro ferido foi identificado como Charles Santos de Paula.

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