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Dia da Gestante: tecnologia pode ajudar a diminuir ansiedade das mães

As inovações vão do metaverso, impressão do ultrassom em 3D até os testes genéticos

Redação Site

Modelos em 3D ajudam as grávidas a terem uma experiência inovadora
Modelos em 3D ajudam as grávidas a terem uma experiência inovadora
Divulgação/Dasa

Datas como o Dia da Gestante, celebrada nesta segunda-feira (15), lembram como a medicina de alta precisão tornou capaz a reprodução da realidade dos bebês dentro da barriga e quão eufóricas ficam as mamães, que atualmente podem ver o rostinho dos bebês em alta definição, no ultrassom. 

“Hoje estamos criando modelos de órgãos e imagens cada vez mais realistas, em alta definição, que nos auxiliam no estudo de forma precisa. Na área de ginecologia e obstetrícia, o modelo 3D ajuda a ver as feições, e ainda, na avaliação morfológica do bebê ainda dentro do ventre”, destaca o Dr. Heron Werner, da Alta Diagnóstica.

Além de poder ver as feições do bebê, o ultrassom de alta definição pode mostrar malformações, como lábio leporino, alterações em braços e pernas do bebê ou da coluna. E, a partir daí o especialista ganha tempo para propor soluções desde as cirurgias que ocorrem ainda na barriga das mães, ou simplesmente apenas para amenizar a ansiedade das famílias, trazendo informações mais claras.

“O ultrassom e a ressonância magnética, realizados de forma segura e responsável, sem riscos e desconfortos, são capazes de fornecer imagens que podem ser impressas em 3D, com o bebê em formação. Deste modo, já é possível projetar órgãos no mundo real com a realidade aumentada para ver o interior do corpo do feto em detalhes. Inclusive, mamães deficientes visuais podem sentir seus bebês antes mesmo de nascerem”, conclui o médico.

Além de todas as inovações, os exames de análises clínicas como glicemia no sangue, avaliação do aparelho reprodutor e de hormônios são cruciai para esse momento na vida da mulher.

Segundo especialistas, a medicina avançou de tal modo, que já existem os testes genéticos capazes de apontar síndromes a partir da nona semana de gravidez e doenças raras ao nascimento. Mães e pais que farão fertilização in vitro têm ainda a oportunidade da análise dos embriões antes da implantação. E, ainda, realizar um estudo de fertilidade antes de concepção, seja ela com ajuda da medicina reprodutiva ou não. 

Para o Dr. Ciro Martinhago, especialista da Rede Dasa, há testes que podem ser realizados antes mesmo de o bebê nascer, como o NIPT, um estudo genético pré-natal não invasivo que avalia o DNA do bebê.

O NIPT fornece informações sobre a probabilidade daquele indivíduo ter determinadas condições genéticas, como Síndrome de Down, além de indicar o sexo do bebê quando os pais desejarem saber.  “É um exame sem invasão e sofrimento. Durante a gestação, uma fração de DNA do bebê passa da placenta para a corrente sanguínea da mãe. A chamada Fração Fetal carrega as informações genéticas do feto. E com uma simples amostra de sangue materno é possível realizar o estudo do DNA do bebê”, afirma o especialista.

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