Dia amanhece calmo no Complexo da Penha

Depois da intensa operação que deixou 22 mortos não foram registradas mais ocorrências

Luanna Bernardes

Foram apreendidos fuzis, pistolas, granadas, carros e drogas Divulgação/Polícia Militar
Foram apreendidos fuzis, pistolas, granadas, carros e drogas
Divulgação/Polícia Militar

O dia começou sem tiroteio no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, onde uma operação policial terminou com 22 mortos ontem. Segundo a Polícia, o local virou abrigo de traficantes das regiões Norte e Nordeste do país. Os criminosos vieram para a capital fluminense em busca de proteção. Entre os mortos estão 21 suspeitos e uma moradora. Não houve ocupação da comunidade e a operação terminou no fim da tarde de ontem. 

Um dos bandidos, por exemplo, Roque de Castro Pinto Junior, era do Amazonas, tinha um mandado de prisão em aberto e já havia sido condenado por crimes ligados ao tráfico de drogas.

De acordo com o secretário da Polícia Militar, Luiz Henrique Marinho, a decisão do Supremo Tribunal Federal que restringiu operações policiais em favelas cariocas acabou atraindo criminosos para a cidade. 

Segundo a PM, os criminosos tentaram usar a mesma rota de fuga de 2010, quando houve a ocupação policial no Complexo do Alemão, na mesma região. 

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro parabenizou a equipe do Bope que participou da ação, que contou com apoio da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. 

Seis bandidos também ficaram feridos e foram levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Entre elas está um policial civil da Delegacia de Homicídio, que foi atingido por estilhaços e passou por cirurgia. A equipe dele foi até a comunidade da Chatuba, também no Complexo da Penha, para fazer perícia no local onde uma moradora morreu após ser baleada.

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