Dois presos da Operação Smoke Free devem usar tornozeleira até o fim do processo

Segundo as investigações da PF, empresa de cigarros ilegais teria faturado mais de um milhão e meio de reais mensais durante cinco meses

Por João Boueri

Dois presos da Operação Smoke Free devem usar tornozeleira até o fim do processo Câmara dos Deputados
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Duas pessoas que foram presas durante a Operação Smoke Free da Polícia Federal tiveram a medida revogada pela Justiça e devem utilizar tornozeleira eletrônica pelo menos até o final do processo.  

Cláudia Fernanda Carvalho Bastias alegou que os filhos estão doentes. O sobrinho de Adilsinho, Bernardo Coutinho Loyola, possui esclerose múltipla progressiva. Adilson Coutinho Oliveira Filho é apontado como chefe da quadrilha que vendia cigarros ilegais.

Segundo as investigações da PF, a empresa de cigarros ilegais teria faturado mais de um milhão e meio de reais mensais durante cinco meses. José Eduardo Neves Cabral, filho do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, participou da organização criminosa e teve participação no faturamento, que chegou a mais de nove milhões de reais entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020.

José Neves Cabral está preso no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, mesmo local onde está o pai dele.  

A Justiça Federal ainda deve analisar outros pedidos de revogação de prisão, como a do filho do ex-governador. No entanto, o Ministério Público Federal já se manifestou contra a revogação da prisão de Zé Cabral, como também é conhecido  

21 pessoas foram presas durante a Operação Smoke Free. 

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