A Polícia Civil apura se a empregada doméstica acusada de matar o patrão em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, pode ser responsabilizada também pela morte da mãe dele.
Segundo as investigações, Isabella da Silva, de 19 anos, se passou por Lilson Braga, de 66 anos, após o crime, e demitiu a cuidadora que trabalhava na casa da mãe dele. A BandNews FM teve acesso aos prints das conversas.
Para a polícia, a jovem não quis levantar suspeitas, já que a idosa morava perto.
Lis Braga, de 91 anos, era acamada e fazia uso de remédios. Ela morreu seis dias depois do filho.
Lilson foi morto no dia 29 de março. A acusada foi presa no último domingo (2).
Depois do ataque, o corpo de Lilson foi deixado na cisterna da casa e só foi encontrado pelo filho dele no dia nove de maio.
Ainda segundo a polícia, além de ter confessado o assassinato, Isabella contou ainda que fez buscas na Internet para aprender a manusear e atirar com o revólver. A jovem também afirmou que pegou uma arma da vítima para cometer o crime.
Durante as investigações, os agentes comprovaram que celulares de Lilson, jóias e dinheiro foram levados. Enquanto se passava pela vítima, a mulher sacou dinheiro em pontos diferentes do bairro Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, em um total de R$ 3 mil.
A Delegacia de Homicídios da Capital também acredita que a jovem não agiu sozinha.
Isabella foi nesta segunda (3) para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. A jovem vai passar por audiência de custódia. Ela teve a prisão temporária decretada e pode responder pelos dois homicídios.