
A Polícia Civil vai intimar os donos da fábrica onde ocorreu um incêndio de grandes proporções em Ramos, na Zona Norte do Rio. O caso aconteceu durante a manhã de quarta-feira (12).
Os funcionários da Maximus Confecções também vão ser ouvidos, quando todos receberem alta médica e tiverem em condições para prestar depoimento. Ao todo, 21 pessoas foram socorridas e receberam atendimentos.
Na manhã desta quinta-feira (12), os peritos criminais estiveram na fábrica com funcionários da concessionária Light para vistoriar novamente a edificação. A primeira perícia apontou que há furto de energia elétrica dentro do local.
No prédio, os funcionários confeccionavam fantasias e outras vestimentas de carnaval. Na manhã desta quinta-feira (13), o espaço amanheceu interditado. Um documento da Polícia Civil colado na fachada indicava o fechamento. O local já tinha recebido vistoria da Defesa Civil Municipal.
Para o engenheiro civil Júlio César, além das primeiras vistorias, a Polícia Civil deve realizar ainda uma perícia com equipamentos de diagnóstico, como ultrassom industrial.
Apesar de regular no município para atuação como fábrica, o espaço não tinha alvará emitido pelo Corpo de Bombeiros.
Após o relatos indicando carga de trabalho excessiva na fábrica, o Ministério Público do Trabalho abriu investigação para apurar as condições dos funcionários.
As chamas atingiram cerca de 500 metros quadrados. A maioria das vítimas foi levada aos hospitais por queimaduras em vias aéreas após inalação de fumaça tóxica.
As chamas atingiram cerca de 500 metros quadrados. A maioria das vítimas foi levada aos hospitais por queimaduras em vias aéreas após inalação de fumaça tóxica.