DPMA investiga denúncias de agressão e mortes de gatos no Aterro do Flamengo

De acordo com a ONG Fla Gatos, alguns gatos começaram a aparecer machucados e outros até mortos ou com sintomas de envenenamento

Gabriela Souza

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente investiga denúncias de agressão e mortes de gatos no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio. De acordo com a ONG Fla Gatos, um grupo de protetores de animais, desde o final do ano passado, alguns gatos começaram a aparecer machucados e outros até mortos ou com sintomas de envenenamento.

De acordo com a advogada e voluntária da ONG Andreia Montenegro, os maus-tratos sempre ocorreram, mas nos últimos três meses a situação se agravou depois que a Prefeitura do Rio começou a fazer uma obra de revitalização no local.

Ainda segundo a advogada, no início das obras, a Secretaria de Conservação disse que iria construir um gatil para os animais, mas isso não aconteceu.

Procurada, a Secretária de Conservação não se posicionou.

Imagens gravadas pelo grupo mostram gatinhos feridos na região. A advogada e voluntaria da ONG acrescenta que a falta de iluminação pública e a falta de segurança são fatores que contribuem para as agressões a o abandono de animais.

A Polícia Militar disse que trabalha para prevenir e coibir qualquer tipo de prática delituosa. A PM afirma ainda que a atuação das equipes ocorre mediante flagrante ou acionamento de denunciantes.

A ONG tem 65 voluntários e atua há dois anos na região cuidando dos bichinhos com alimentação, castração, medicação e busca por adotantes. Segundo eles, a colônia de gatos do parque tem, pelo menos, 200 felinos.

A reportagem da BandNews FM tentou contato com a Secretaria de Proteção ao Meio Ambiente, mas não teve retorno.

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