Está previsto para hoje a tarde o retorno de duas embarcações à operação da CCR Barcas. Os catamarãs Falcão e Harpia haviam parado de circular por conta de problemas causados pelo lixo flutuante na Baía de Guanabara.
Em documento enviado à Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) na segunda-feira (27), a CCR afirma que os problemas vêm se agravando em função das fortes chuvas e a suspensão das 17 ecobarreiras entaladas ao longo do corpo híbrido da baía, que são equipamentos que realizam essa limpeza, estava interrompida desde fevereiro.
Segundo a concessionária, três embarcações foram prejudicadas em um intervalo de cerca de sete dias. As barcas Harpia e Ingá foram retiradas de operação na semana passada, enquanto a Falcão precisou ser retirada na segunda (27).
As embarcações não possuem uma linha fixa, mas a Ingá é usada com mais frequência na linha Arariboia, enquanto a Falcão e a Harpia são mais usadas na linha Charitas. No entanto, a CCR garante que a operação não chegou a ser afetada, apesar das baixas nesses catamarãs.
Em nota, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que que está retomando a operação das ecobarreiras da Baía de Guanabara e que, até o momento, o órgão ambiental estadual reinstalou as estruturas na foz dos canais que desaguam na Baía.
De acordo com o Inea, a operação das ecobarreiras tinha sido interrompida porque o contrato com a empresa responsável pela operação havia expirado. No momento, o órgão realiza a licitação para a escolha da empresa que irá operar as estruturas.