Restos mortais são achados na área de buscas pelos jovens na Baixada

A Polícia Civil analisa o material para definir se são humanos, após isso, será feito confronto de DNA

Gabriela Souza e Amanda Oliveira

Dois jovens já foram identificados Divulgação/Disque Denúncia
Dois jovens já foram identificados
Divulgação/Disque Denúncia

A Polícia Civil faz uma perícia para saber se os restos mortais encontrados na área de buscas pelos jovens desaparecidos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, são humanos. Se a informação for confirmada, será feito confronto de DNA com as famílias das duas vítimas ainda não localizadas.

Parentes de Douglas de Paula, de 22 anos, e Jhonatan Alef, de 28, estiveram no IML para checar se seria possível a identificação, mas deixaram o local sem respostas.

Na quarta-feira (24), a família de Adriel Andrade Bastos, de 24 anos, reconheceu o corpo do jovem. Ele foi encontrado no Rio Capenga perto de onde estava o corpo de Matheus Costa da Silva, de 21 anos, reconhecido por parentes na terça (23). Os dois foram reconhecidos pelos familiares através de tatuagens.

O grupo de amigos foi sequestrado no último dia 12. De acordo com testemunhas, criminosos armados com fuzis e encapuzados abordaram os jovens que estavam em um carro de aplicativo a caminho de um shopping.

Os bandidos apontados como responsáveis pelo sequestro e assassinato dos jovens morreram em confronto com a polícia no sábado (20). Eles faziam parte da milícia de Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera.

A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros mantêm as buscas nesta sexta-feira (26).

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