Um dos maiores 'elefantes brancos' da cidade do Rio de Janeiro, o Edifício Eco Sapucaí passa a contar com uma ocupação de 11,8%. Após seis anos vazio, em 2021 o local encontrou seu primeiro locatário, a companhia de óleo e gás TechnipFMC, que agora amplia sua fatia no local.
O imóvel projetado por Oscar Niemeyer ocupa um terreno que dava lugar a antiga fábrica da Brahma, na altura do antigo setor 2 do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, e pertence ao GIC, um fundo soberano de Singapura.
Construído em 2015, quando a cidade ainda colhia frutos do período pré-olimpico, o edifício de 19 andares, 34 elevadores e 1065 vagas de garagem viveu o ostracismo após a pandemia da Covid-19 até o ano de 2021, quando a companhia de óleo e gás TechnipFMP alugou inicialmente 6 mil m² do edifício.
Para o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU-RJ), Paulo Beneti, a situação que passa o local e comum a outros edifícios que ocupam a mesma região do Eco Sapucaí.
Com quase 90 mil m², o local ainda foi objeto de interesse dos governo estadual (gestão Luiz Fernando Pezão) e municipal (gestão Marcelo Crivella), que cogitaram abrigar a máquina pública no espaço e tenta resistir a celeuma que toma conta da região após a Pandemia da Covid-19.