O primeiro Plano de Desligamento Voluntário (PDV) da Eletrobras ocorreu em ritmo menor que o esperado, segundo o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior.
De acordo com o executivo, o motivo teria sido a derrubada de torres de linhas de transmissão no contexto dos atos antidemocráticos, o que levou a empresa a segurar a saída de funcionários pelo programa.
Nesta quarta-feira (9), durante a apresentação dos resultados do segundo trimestre de 2023, Ferreira Júnior ainda afirmou que a a alteração do cronograma de saída de funcionários deslocou R$ 100 milhões de ganhos de 2023 para 2024.
Já o segundo PDV - que abarcou 1.574 empregados - tem uma economia prevista de R$ 688 milhões para o ano de 2023.
Os programas enfrentam críticas por parte de trabalhadores da elétrica. Em junho, a Justiça do Rio proferiu decisão favorável em uma ação impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Energia do Rio de Janeiro e região (Sintergia-RJ), que pedia a suspensão dos desligamentos até que seja julgada uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), ajuizada pelo Governo Federal no âmbito da privatização da empresa.
De acordo com a Eletrobras, a companhia deve chegar ao fim do ano com 7.250 funcionários, com entrada de 800 funcionários e a conclusão dos dois PDVs.