A Polícia Rodoviária Federal afirma que o adolescente morto durante operação Complexo do Chapadão, Zona Norte do Rio, atirou contra os agentes. De acordo com a nota da PRF, dois adolescentes que estavam com o jovem afirmaram que eles estavam "de plantão na boca de fumo e na contenção da comunidade".
A operação teve início nesta quinta-feira (28), após a morte de um agente da PRF. Bruno Vazan Numes de 41 anos, foi perseguido por quatro criminosos que estavam em dois veículos na Transolímpica, via expressa que corta bairros da Zona Oeste.
Ele foi encurralado pelos bandidos no trecho da Vila Militar. Os criminosos atiraram até o a policial cair de um viaduto. Uma equipe da Polícia Militar que estava na região chegou perseguir o grupo e houve troca de tiros, mas os bandidos conseguiram escapar.
Um veículo usado pelos assaltantes foi encontrado na comunidade Vila Kennedy, na Zona Oeste. O outro, segundo uma denúncia encaminhada à PRF, estaria no Complexo do Chapadão, onde bandidos iriam atear fogo.
A Polícia também foi informada de que um dos assaltantes havia sido morto pelo próprio tráfico e o outro estava amarrado, aguardando o término da reunião da cúpula do Comando Vermelho, que discutia a sua execução.
Diante das informações, as equipes da Polícia Rodoviária Federam seguiram em direção à comunidade do Chapadão, onde foram recebidas a tiros por cerca de 30 criminosos. Durante o confronto, o adolescente morreu e outros dois foram apreendidos.
Os agentes apreenderam duas pistolas e drogas.