Emergências do Andaraí e Cardoso Fontes vão funcionar em espaço temporário até 2026

A capacidade de atendimento será de 400 pessoas em cada unidade de saúde

Por João Boueri

Emergências do Andaraí e Cardoso Fontes vão funcionar em espaço temporário até 2026
A unidade vai ter 450 leitos e capacidade para cerca de 170 mil procedimentos
Divulgação

As emergências do Hospital do Andaraí e do Hospital Cardoso Fontes vão funcionar em um espaço temporário pelo menos até o primeiro semestre de 2026. A capacidade de atendimento será de 400 pessoas em cada unidade de saúde. 

Os setores foram reabertos pela Prefeitura do Rio na manhã desta segunda-feira (3). A promessa é também abrir uma emergência pediátrica.  

Com o andamento das obras, as unidades vão contar com Centros de Emergências Regional, ambulatórios e serviços de alta complexidade. 

Para o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o fechamento da emergência dos hospitais acarretou em aumento da demanda de unidades próximas, o que causava dificuldade.  

No Hospital do Andarai, a Prefeitura também reinaugurou a Unidade de Terapia Intensiva. A unidade vai ter 450 leitos e capacidade para cerca de 170 mil procedimentos.  

O planejamento até o primeiro semestre de 2026 inclui reformas das enfermarias, modernização dos centros de imagem, do parque tecnológico e outras readequações estruturais.  

O eletricista Jadiel Bezerra levou a mãe ainda durante a manhã até a emergência do Hospital do Andarai. Ele destacou que a reabertura é importante, mas que a unidade também precisa passar por novas melhorias.  

Para a cozinheira Maria Aparecida, a emergência no Hospital do Andaraí pode melhorar a vida da população carioca.  

Já o Hospital Cardoso Fontes, na Zona Oeste, chegará a 250 leitos e expectativa de realizar 300 mil procedimentos até o primeiro semestre de 2026 com a abertura de uma nova ala pediátrica, um novo centro de imagem e melhorias nos Centros de Tratamento Intensivo (CTI), além da manutenção de equipamentos e revitalização das instalações. 

O município assumiu a gestão dos hospitais em dezembro de 2024. O Ministério da Saúde repassou cerca de R$ 150 milhões para a reforma das unidades de saúde. A pasta também vai iniciar os repasses mensais de R$ 50 milhões para custeio.  

Os hospitais federais de Bonsucesso (HFB) e dos Servidores do Estado (HFSE) já começaram o processo de reestruturação. Eles não serão municipalizados.  

O HFSE realiza estudos para uma possível fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, que fica na Zona Norte. 

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