Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem da rede pública e privada do estado do Rio decidiram interromper as atividades por 48 horas. No início da tarde desta quinta-feira (29), eles se reuniram na frente do Hospital Federal dos Servidores. Depois, seguiram caminhando até à sede da Prefeitura do Rio, no Centro da cidade.
A paralisação tem como objetivo pedir melhorias para a categoria. Segundo os sindicatos, na rede municipal, 20% dos profissionais aderiram ao movimento, após uma liminar da Prefeitura. Na rede federal, a adesão chega a 70%.
A diretora do Sindicato de Enfermagem do Rio, Libia Bellusci, diz que a principal reivindicação é a implementação do piso nacional da classe.
Outros pedidos são o fim das privatizações de hospitais no Rio, uma jornada de trabalho de 30 horas e a criação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários. A presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Município do Rio de Janeiro, Miriam Lopes, afirma que, hoje, muitos profissionais passam dificuldades devido ao congelamento dos salários.
A representante do Sindsprev, Cristiane Gerardo, questionou a demora das autoridades em cumprir promessas feitas à categoria.
Parte dos manifestantes montou um acampamento em frente ao prédio da prefeitura para passar a noite. Os profissionais já marcaram uma assembleia para esta sexta (30), para decidir se vão estender a paralisação.