Ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil condenado não cumpre pena

Carlos Arthur Nuzman recorre em liberdade à ordem de prisão por fraude na eleição do Rio como sede para Olimpíadas de 2016

Por Carlos Briggs

Nuzman foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão Tomaz Silva/Agência Brasil
Nuzman foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão
Tomaz Silva/Agência Brasil

Condenado a 30 anos, 11 meses e oito dias de prisão, o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, segue a vida normalmente em liberdade. A sentença saiu há exatos cinco anos, mas o juiz federal Marcelo Bretas concedeu ao ex-cartola o direito de recorrer em liberdade.

Nuzman foi considerado culpado pela justiça por fraudes na compra de votos dos integrantes do Comitê Olímpico Internacional para a eleição do Rio como sede da Olimpíada de 2016.

A defesa apresentou apelação da sentença, que foi distribuída para a relatoria da desembargadora federal Simone Schreiber, no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, em julho de 2022, depois que foram julgados os embargos declaratórios ainda pela primeira instância.

Nuzman já foi intimado. Também são réus no mesmo processo o ex-governador Sérgio Cabral e o ex-diretor geral e operações do Comitê Rio 2016, Helio Gryner.

O Ministério Público Federal ainda não se pronunciou nos autos do processo no TRF2.

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