O Museu da História e Cultura Afro-Brasileira, localizado na Gamboa, Zona Portuária do Rio, expõe mais de 180 achados arqueológicos que foram recuperados durante a obra do Porto Maravilha.
Os achados arqueológicos contam com cachimbos, pedaços de vidro, objetos serviam de proteção religiosa, cerâmicas, artigos que eram usados em cerimônias, entre outros. Todos trazem à tona a memória africana que, em alguns momentos, foi deixada de lado na história do país.
A museóloga do Muhcab, Larissa Machado, fala sobre a importância dos achados para a cultura africana.
A exposição chamada "Achados do Valongo" começa nesta quarta-feira (30) e fica aberta ao público durante um ano.
A presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Laura Di Blasi, é a responsável por guardar e fazer a manutenção dos objetos. Ela conta sobre a descoberta das peças.
A mostra tem curadoria dos pesquisadores da UERJ e do Museu Nacional. A estreia da exposição marca também o primeiro ano da inauguração do Muhcab que ainda recebe diversos eventos como: baile charme, feiras gastronômicas e rodas de samba.