Depois de passar por Paris, Londres, Roma e São Paulo, a exposição "Amazônia", de Sebastião Salgado chega ao Museu do Amanhã, na Zona Portuária do Rio de Janeiro nesta terça-feira.
São 194 fotografias que mostram a beleza, a força e o cotidiano dos povos indígenas. A mostra é fruto de sete anos de imersão de Sebastião Salgado na região que cobre o Norte do Brasil e mais oito países sul-americanos.
Para a diretora executiva do Museu do Amanhã, Maria Garibaldi, as fotografias são um convite ao público para a reflexão e ação em defesa do meio ambiente.
As imagens são praticamente inéditas e estão divididas em núcleos. No passeio pelo olhar de Sebastião Salgado, o público é convidado a ouvir uma trilha sonora elaborada a partir dos sons das florestas e a pensar através do testemunho de lideranças indígenas. São relatos sobre a importância da terra, dos rios e dos problemas que ameaçam a sobrevivência na região.
No final da mostra, o visitante conhece ainda o "Instituto Terra", espaço dedicado ao trabalho de Sebastião e da esposa, Lélia Salgado que reflorestou cerca de 600 hectares de Mata Atlântica em Aimorés, Minas Gerais, plantando milhões de mudas de árvores em extinção. A meta do projeto é plantar um milhão de árvores até 2028.
A exposição fica em cartaz até o dia 29 de janeiro do ano que vem, no Museu do Amanhã.