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Família de Erika Vieira afirma que a mulher buscava tratamento psicológico

Erika está presa de forma preventiva. Ela é investigada por vilipêndio a cadáver, e por furto mediante fraude.

Ádison Ramos

Erika Vieira Nunes
Erika Vieira Nunes
Divulgação

A família de Erika Vieira Nunes, que levou um idoso morto a um banco, afirma que acredita na inocência dela e que a mulher buscava tratamento psicológico. Os parentes dela conversaram com a reportagem da Band.

Câmeras de segurança flagraram Erika levando Paulo Roberto Braga, de 68 anos, em uma cadeira de rodas até uma agência bancária, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Segundo a Polícia Civil, pelas imagens, é possível ver que ele já estava morto quando chegou à instituição. O filho de Erika, Lucas Nunes dos Santos, diz que acredita que a mãe não percebeu o óbito.

Erika está presa de forma preventiva. Ela é investigada por vilipêndio a cadáver, que é menosprezar o corpo de uma pessoa morta, e por furto mediante fraude. 

O filho dela, Lucas, afirma ainda que a família está sofrendo duas vezes: pela morte de Paulo e pela prisão da mãe dele.

A defesa dela alegou que a cliente tem problemas psiquiátricos e apresentou dois pedidos de internação feitos por médicos de uma clínica particular, um em 2022 e outro no ano passado. Segundo os laudos, a cabelereira era dependente de medicamentos controlados. A irmã de Erika, Renata de Souza Vieira, conta que ela buscava tratamento.

Segundo os relatos, Paulo Roberto morava com a família há mais de quarenta anos. Ele não se casou e nem teve filhos. O idoso vivia em um quarto na casa de Erika há cerca de dois anos. Ainda segundo a família, depois que ele ficou doente, Paulo Roberto começou a passar as manhãs na garagem do imóvel. Ele chegou a ficar internado com uma infecção pulmonar, tendo alta um dia antes de ser levado ao banco.

Erika disse em depoimento que o empréstimo de 17 mil reais que pretendia retirar quando levou o idoso ao banco na terça-feira passada (16) foi solicitado em março e seria usado para reformar o espaço e comprar móveis e eletrodomésticos. O ex-marido de Erika, José Geraldo dos Santos, é pedreiro e disse que chegou a fazer um orçamento da obra.

Nesta semana, mais testemunhas devem ser ouvidas pela Polícia Civil.

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