A família do turista dos Estados Unidos encontrado morto em Copacabana, na Zona Sul, realiza uma vaquinha online para levar o corpo dele de volta ao país.
D'wayne Antonio Morris, de 43 anos, morava em Mineápolis, mas era jamaicano com nacionalidade norte-americana. Os parentes tentam fazer o translado para uma cerimônia na cidade e, em seguida, levar o corpo para a Jamaica, onde ele deve ser enterrado.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o empresário e um amigo conheceram duas mulheres na Lapa, no Centro do Rio, no início de agosto, e as levaram para o local onde estavam hospedados em Copacabana. Eles teriam sido dopados. As mulheres deixaram o prédio cerca de três horas depois.
D'Wayne foi encontrado morto pelo amigo, que disse ter ingerido uma substância não identificada, que também foi dada ao jamaicano, e que sentiu falta de alguns pertences.
O empresário era presidente de uma companhia de consultoria, gerenciava aproximadamente 14 milhões de dólares em negócios e tinha um filho e três enteados. De acordo com familiares, D'Wayne era um homem querido pela comunidade, já tinha sido professor e atuou em uma organização sem fins lucrativos.
O corpo do turista está atualmente em uma casa funerária. O advogado da família dele, Natan Duek, afirma que os parentes estão destroçados.
Nós estamos acompanhando a investigação para levar para a família todas as informações necessárias e poder buscar justiça por essa família que se viu aí destroçada por essa situação bastante triste. A família está empreendendo esforços, uma espécie de arrecadação, para ajudar nesse traslado do corpo, para eles fazerem uma cerimônia. Segundo a própria esposa, para uma cerimônia de celebração da vida, que vai ser lá em Mineápolis, que é onde eles moram. E depois o enterro em si deve ocorrer na Jamaica.
D'Wayne estava há menos de 24 horas no Brasil em uma viagem de trabalho e férias. Segundo os parentes, ele já tinha feito outras diversas viagens internacionais com a família.