Um mês depois do atropelamento que matou Maria de Carvalho na Rua Luiz Carlos Saroli, próximo a Estação do BRT Notre Dame, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, os filhos dela continuam lutando contra a burocracia para conseguirem o andamento da investigação.
O caso, que deveria ter sido enviado para a Delegacia do Recreio dos Bandeirantes pela área em que o caso ocorreu, acabou sendo levado para a Delegacia da Barra da Tijuca.
Depois de duas semanas conversando com as autoridades para fazer a transferência da investigação, a pessoa que ficou responsável pelo caso entrou de férias e só volta em agosto.
Peter Palmeira, filho da vítima, contou que foi muito bem atendido pelos policiais, mas teme que a lentidão dos trâmites prejudiquem a investigação.
A principal preocupação é a perda de provas. Os filhos da vítima temem que a estação de BRT e outros locais que tenham câmeras de segurança e que possam ter flagrado o crime, não tenham mais os arquivos, que podem ser cruciais no caso.
Procurada, a Polícia Civil não respondeu à reportagem.
*Estagiária sob supervisão de Isabele Rangel