O filho do ex-governador Sérgio Cabral, José Eduardo Cabral alvo da operação da Polícia Federal Smooking Free não é encontrado pelos agentes e é considerado foragido. Ao todo, 13 pessoas foram presas, entre eles policiais militares e um agente federal.
Segundo o inquérito, a organização criminosa é responsável pelo prejuízo de R$ 2 bilhões à União com um esquema de venda de cigarros ilegais. Nos últimos três anos, os criminosos emitiram notas fiscais falsas para transmitir a mercadoria irregular em áreas dominadas por milicianos ou traficantes. Com tanto dinheiro arrecadado com o esquema, os suspeitos passaram a lavar dinheiro no Brasil e no exterior.
O filho do ex-governador é apontado pelo inquérito da PF como o braço direito do bicheiro que comanda o esquema de comercio ilegal de cigarros em vários pontos do Rio. Já os agentes públicos que foram presos na operação seriam os responsáveis pela distribuição e segurança do bando que entrou na mira de autoridades dos Estados Unidos.
Além dos mandados 27 mandados de prisão expedidos pela Justiça e 50 de busca e apreensão, R$ 300 milhões em bens dos acusados foram bloquedos. Entre eles, imóveis, carros e criptomoeda, a moeda digital.
Cigarros, vários veículos, joias como relógios e dinheiro em espécie brasileiro e estrangeiro foram apreendidos pelos policiais.
Se condenados os presos podem pegar até 66 anos de prisão responder por sonegação fiscal, duplicata simulada, receptação qualificada, corrupção ativa e passiva, lavagem de capital e evasão de divisas.