Fiocruz afirma que agentes de carros do fumacê desenvolvem doenças graves devido aplicação

O material tem objetivo de chamar atenção para as condições de trabalho dos agentes de combate às endemias e trabalhadores de limpeza urbana

Fiocruz diz que agentes de carros do fumacê desenvolvem doenças graves por causa de aplicação

Fiocruz afirma que agentes de carros do fumacê desenvolvem doenças graves devido aplicação
Carro do fumacê: aplicação do remédio em ruas do Rio
Divulgação

Os agentes químicos usados em carros de fumacê para combate ao mosquito podem provocar doenças graves nos motoristas dos veículos. A informação é de um novo estudo da Fundação Oswaldo Cruz. Os dados foram divulgados durante audiência pública, nesta segunda-feira (10), com a Assembleia Legislativa do Rio.  

O material da Fiocruz tem o objetivo de chamar atenção para as condições de trabalho dos agentes de combate às endemias e trabalhadores de limpeza urbana, além de abordar as consequências para a saúde desses servidores.

Por meio de entrevistas, foi verificado que 75% dos servidores que atuam com algum tipo de substância tóxica foram diagnosticados com doenças cardiovasculares, respiratórias, hipertensão, câncer e depressão após exposição a substância venenosas, como o agrotóxico malathion, usado no carro fumacê.  

A pesquisadora da Fundação, Ariane Leite Larentis, destaca que o fumacê, além de não ser eficaz no combate à epidemia dos mosquitos, também traz malefícios para quem respira a fumaça.  

Ainda de acordo com os dados apresentados pela Fiocruz, 46% dos servidores aplicam as substâncias químicas sem equipamentos de proteção individual (EPIs).  

A Fundação ainda recomenda que os órgãos responsáveis forneça as EPIs necessárias para as funções, além de garantir o tratamento de saúde para o funcionário já prejudicado, assim como outros direitos.  

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