A defesa da ex-deputada federal Flordelis quer transferir o júri em que ela deve ser julgada pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, de Niterói, na Região Metropolitana, para o Rio de Janeiro. Os advogados da acusada consideram que o julgamento não será parcial caso ocorra na cidade.
Entre os motivos estão uma reunião da juíza Nearis dos Santos Carvalho com os jurados do caso e a falta de acesso da defesa às provas de acusação, como explica o advogado Rodrigo Fauczs.
Também integrante da defesa de Flordelis, a advogada Janira Cunha diz que a preocupação é garantir um julgamento imparcial.
O julgamento da Flordelis e de outros três réus está marcado para o dia 9 de junho. Nesta semana, um dos filhos adotivos, Ubiraci Francisco da Silva, saiu da prisão. Ele estaria envolvido nas articulações entre os parentes para o assassinato. Segundo a denúncia do Ministério Publico, ele era o responsável por evitar que outros membros da família comessem a comida envenenada que era destinada a Anderson.
Ao todo seis pessoas já foram condenadas pelo crime: dois filhos filhos biológicos e dois adotivos de Flordelis e outras duas pessoas: um ex-PM e a mulher dele, acusados de fornecer a arma e de falsidade ideológica.
