Depois de três explosões envolvendo cilindros de gás natural veicular, uma força-tarefa irá fiscalizar por tempo indeterminado os veículos que possuem GNV. A operação que teve início, nesta terça-feira (16), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e terminou com oito veículos rebocados.
A maioria das infrações verificadas era a de vistoria atrasada. Em um dos casos, o motorista, com veículo a álcool e gasolina, estava usando GNV sem registro. O superintendente da ANP, Marcelo Silva, afirma que a maioria dos acidentes está relacionada à manutenção dos equipamentos nos carros e não na bomba
Na ação desta terça, os fiscais verificaram se o abastecimento com GNV está respeitando o limite máximo de pressão, que é de 220 bar ou seja de pressão permitida na bomba.
O presidente do Procon Estadual, Cassio Coelho, reforça além das fiscalização nos estabelecimentos, o motorista precisar ter o selo do Inmetro nos equipamentos.
Todos os veículos que foram encontrados com cilindros irregulares foram levados para o pátio do Detro de Vargem Grande, na Zona Oeste. Os carros só poderão ser retirados após regularização junto à Secretária Municipal de Transportes, que também faz parte da força-tarefa.
Quem anda com a vistoria do equipamento em dia, acredita que esse tipo de fiscalização já deveria ter acontecido.
No dia 11, um frentista morreu após a explosão de um cilindro de gás em um posto de combustíveis em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.
No dia 5, um veículo explodiu enquanto era abastecido em posto na Zona Oeste. No dia 26 de julho, em outro caso, uma pessoa morreu, na Zona Norte do Rio.