O Governo do Rio deve investir cerca de R$ 1,74 bilhão no novo sistema de transporte de passageiros sobre trilhos na Baixada Fluminense. O valor, no entanto, pode passar por alterações. A implantação do Metroleve foi o tema da primeira audiência pública da fase de mobilidade do Programa de Redesenvolvimento Urbano Integrado da Baixada. Realizado de forma on-line nesta quarta-feira (1º), o encontro apresentou mais detalhes sobre o projeto, que segue em desenvolvimento.
O modal deve ter 23 km de extensão, passando pelas cidades de Nova Iguaçu, Belford Roxo, Mesquita e São João de Meriti até o bairro da Pavuna, na Zona Norte do Rio, onde deve ocorrer a integração com os sistemas de trem e metrô.
Ao todo, seriam 20 estações, funcionando de 5h até 00h e com cada veículo transportando 420 passageiros em média. A estimativa é que sejam necessários oito trens circulando simultaneamente. O projeto também prevê construções e reformas específicas ao longo de bairros e cidades que compõem o chamado eixo Santa Rita-Pavuna.
Segundo o assessor especial da Secretaria de Estado de Casa Civil, Riley Rodrigues, a nova infraestrutura não deve interferir no funcionamento de outros sistemas já existentes.
O diretor de Planejamento e Projetos do Instituto Rio Metrópole, Mauricio Knoploch, explicou que a proposta segue diretrizes orçamentárias.
De acordo com o Governo do Rio, Metroleve foi estudado em dois períodos e o projeto conceitual prevê o uso da faixa de domínio da ferrovia de carga. Durante o prazo da consulta, que vai até o dia 21 de junho, interessados podem acessar as informações e enviar comentários e sugestões.
A previsão é de que, no segundo semestre, seja lançada a licitação, que vai contemplar a elaboração do projeto executivo, execução de obras, fornecimento e implantação dos sistemas fixos e móveis. O valor da proposta não vai poder superar o orçamento da administração pública.
Uma nova audiência pública vai ser realizada no próximo dia 7.