Governo do RJ começa força-tarefa com PM e outros órgãos nos trens do Rio

O Estado anunciou a suspensão das negociações sobre o reajuste da tarifa com a SuperVia

Marcus Sadok

A Polícia Militar vai atuar em 12 estações consideradas perdidas para o crime organizado Divulgação/PMERJ
A Polícia Militar vai atuar em 12 estações consideradas perdidas para o crime organizado
Divulgação/PMERJ

O Governo do Estado começa uma força-tarefa nos ramais de trens do Rio de Janeiro depois de anunciar a suspensão das negociações sobre o reajuste da tarifa com a SuperVia. O governador Cláudio Castro disse que somente após a normalização do serviço e o cumprimento de investimentos previstos no contrato as conversas serão retomadas.

A Polícia Militar vai atuar em 12 estações consideradas perdidas para o crime organizado. Equipes estão, nesta sexta-feira (8), em estações controladas que contam com atuação de traficantes de drogas como Manguinhos, na Zona Norte do Rio, e Guapimirim, Saruí e Parada Angélica, na Baixada Fluminense. 

A Operação Estação Segura é realizada pelo Grupamento de Policiamento Ferroviário, batalhões de área e a Coordenadoria de Polícia Pacificadora.

O Procon-RJ fiscaliza estações como Deodoro para verificar os problemas relatados diariamente pelos passageiros, como atrasos e lotação. Nesta quinta-feira (7), a Secretaria de Transportes e a Agência Reguladora fizeram vistorias.

A concessionária responsável pela administração do modal informou que furtos de cabos de energia e a ação do crime organizado atrapalham o serviço. Cerca de 38 km de cabos de energia foram furtados em 2021.

Em setembro, o Governo do Estado chegou a iniciar uma força-tarefa para combater os furtos de cabos, mas o problema persistiu. Há dois dias, por exemplo, 54 estações amanheceram fechadas por conta de problemas de sinalização e furtos de cabos.

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