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Greve geral convocada na Argentina impacta voos entre o país vizinho e o Brasil

No Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, o guichê de atendimento da principal companhia aérea argentina ficou vazio

Por Daniel Henrique

Greve geral convocada na Argentina impacta voos entre o país vizinho e o Brasil
Aeroporto do Galeão
Redação BandNewsFM

A greve geral convocada na Argentina impactou os voos entre o país vizinho e o Brasil, nesta quarta-feira (24). No Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, o guichê de atendimento da principal companhia aérea argentina ficou vazio. Como os passageiros foram avisados antecipadamente sobre os cancelamentos por SMS e e-mail, não houve grandes transtornos.

No entanto, algumas pessoas foram até o terminal para tentar embarcar, mas não conseguiram. Foi o caso do turista argentino que se identificou apenas como Emiliano. Ele veio com a esposa e os filhos da cidade de Córdoba, que fica a quase 700 quilômetros da capital Buenos Aires, para passar férias em Búzios, na Região dos Lagos.

"Era para as 11:20, mas quando chegamos aqui nos informaram que estava cancelado. Teve uma paralisação geral na Argentina, mas até a noite não sabíamos de nada. Fizemos o check-in pela internet e estava tudo ok. Viemos ao aeroporto, mas agora nos reprogramaram para sexta-feira, no mesmo horário. E nos deram um voucher com hotel e táxi, tudo pago, por mais dois dias. Estivemos em Búzios, de férias."

Nesta quarta, 38 voos foram cancelados no Brasil por conta da paralisação na Argentina. Somente no Galeão, foram nove decolagens e onze pousos cancelados com origem ou destino as cidades de Mendoza, Rosário, Córdoba e Buenos Aires, enquanto no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foram cancelados sete voos de chegadas e onze voos de partidas.

Procuradas, as companhias Gol, Latam e Aerolíneas Argentinas, que fazem o trajeto, disseram que os voos estão sendo remarcados para outras datas sem custos adicionais para os passageiros.

A greve geral na Argentina foi convocada pela Confederação Geral do Trabalhador ainda em dezembro, logo após o presidente Javier Milei promover uma série de reformas econômicas e trabalhistas. Os decretos do chefe do executivo do país têm como objetivo desregular a economia, em um primeiro momento, para depois revogar centenas de leis, além de modificar regulações de plano de saúde e leis trabalhistas.

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