O grupo acusado de roubar pelo menos 28 caminhões na Baixada Fluminense em 2023 causou um prejuízo de R$ 15 milhões aos alvos dos crimes, segundo estimativa da Polícia Civil, que fez uma operação contra o bando nesta quarta-feira (03). A maior parte dos veículos era do tipo munck, caminhão de transporte e içamento de objetos.
Cinco pessoas foram presas, entre elas o chefe da quadrilha, identificado como Felipe de Lima Castro. O irmão dele, Antonio Lima de Castro, não foi localizado e é considerado foragido.
O promotor Pedro Simão fala sobre os roubos praticados pelo grupo.
As investigações começaram no primeiro semestre do ano passado. Após um roubo cometido em Magé, os investigadores identificaram o modus operandi da quadrilha.
No episódio, dois homens sequestraram o motorista de um caminhão, enquanto um terceiro bandido retirava o rastreador do veículo.
O delegado Júlio Da Silva conta outros dois caminhões foram roubados na Baixada em ações semelhantes.
A investigação aponta que os irmãos chefes da quadrilha planejavam as ações, acompanhavam os crimes e realizavam os pagamentos aos demais integrantes.
Segundo a Polícia Civil, os caminhões eram levados para outros estados, como Minas Gerais e Espírito Santo. Alguns deles chegaram a ter partes removidas, que também eram vendidas.