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Homem acusado de monitorar advogado morto no Rio trocou de celular após crime

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Cézar Mondêgo de Souza também "implorou" para que outra pessoa deletasse todo o conteúdo do aparelho antigo

Por Pedro Dobal

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Cezar é acusado de monitorar advogado morto no Rio
Reprodução

Um dos homens presos acusados de monitorar a rotina do advogado Rodrigo Marinho Crespo comprou um celular novo dois dias após a execução dele. O crime aconteceu em fevereiro, a poucos metros da sede da Ordem dos Advogados do Brasil, no Centro do Rio.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Cézar Mondêgo de Souza também "implorou" para que outra pessoa deletasse todo o conteúdo do aparelho antigo.  

Em troca de mensagens, ele ainda teria demonstrado preocupação com a possibilidade dos investigadores conseguirem informações sobre os suspeitos por meio do GPS do carro usado no monitoramento, que foi alugado em uma locadora na Taquara, na Zona Oeste do Rio.

Na segunda-feira (29), a Justiça do Rio tornou réus os três acusados de envolvimento no assassinato do advogado. Eduardo Sobreira Moraes também teria participado do acompanhamento da rotina da vítima, assim como o policial militar Leandro Machado da Silva, que seria o responsável também pela logística do crime, inclusive o aluguel do veículo usado pelos outros suspeitos.  

Segundo a denúncia, o advogado tinha interesse em atuar no ramo de apostas on-line. O MP destaca que o crime foi cometido como demonstração de força e poder do grupo que atua na exploração de jogos de azar e na revenda de cigarros, numa espécie de "recado" para potenciais concorrentes.

As investigações apontam que a quadrilha até pouco tempo atrás atuava predominantemente em Duque de Caxias e em outros municípios da Baixada Fluminense, mas vem buscando mais espaço na capital, por meio de extrema violência.  

A denúncia ainda ressalta o caso de uma empresa de apostas que estava em processo de regularização junto à Loterj, mas foi obrigada a deixar as atividades no Rio por intervenção da contravenção.

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