Homem apontado como chefe de quadrilha que 'hackeava' contas em banco é preso

Grupo mantinha esquema de fraudes bancárias em outros estados além do Rio. O prejuízo estimado é de R$ 40 milhões

Por Vinicius Fernandes

Homem apontado como chefe de quadrilha que 'hackeava' contas em banco é preso
Preso sendo levado para delegacia
Divulgação/Polícia Civil

O homem apontado como chefe do grupo criminoso que aplicava golpes em contas de clientes "hackeando" agências bancárias foi preso neste sábado (13).

Até o momento, outras duas pessoas foram detidas na segunda fase da Operação Firewall.

Segundo a Polícia Civil, o prejuízo é de cerca de R$ 40 milhões. Os criminosos agiam em outros estados do País, como São Paulo, Paraíba e Ceará.

O homem apontado como chefe do grupo criminoso que aplicava golpes em contas de clientes "hackeando" agências bancárias é preso pela Polícia Civil. Além dele, outras duas pessoas foram detidas na segunda fase da Operação Firewall, realizada neste sábado (13).

Segundo as investigações, o prejuízo causado pela quadrilha é de cerca de R$ 40 milhões. Os criminosos agiam em outros estados do país, como São Paulo, Paraíba e Ceará. Durante a primeira fase, outros três suspeitos foram localizados.

Reinaldo Lion Barboza da Silva, conhecido como Reizinho, é apontado com principal operador do grupo no Rio de Janeiro. Os policiais da Delegacia de Roubos e Furtos chegaram até ele e outros integrantes depois das prisões na primeira etapa.  

De acordo com o delegado Moyses Santana, a análise dos materias aprendidos devem dar origem a novas fases da ação.

Segundo as investigações, os bandidos atuavam em três etapas. Eles são acusados de aliciar funcionários do Banco do Brasil, para instalação de máquinas ou para fornecimento de credenciais de acesso ao sistema. Os criminosos ofereciam R$ 10 mil por cada equipamento que roubava dados dos clientes e R$ 100 mil por senhas.

Com os acessos ao sistema do banco e os dispositivos instalados, o grupo acessava dados dos clientes mudando as informações cadastradas como fotos, biometria e documentos, substituindo por de terceiros.

Na última etapa, o grupo realizava as transações a partir das fraudes e transferiam valores para contas dos operadores financeiros, que sacavam os valores, finalizando os golpes.

Segundo a Polícia Civil, o Banco do Brasil está contribuindo com as investigações.

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