Homem é morto e duas pessoas ficam feridas após confronto policial em Manguinhos

Segundo a Polícia Civil, Bruno Esteves de Mello, de 39 anos, tinha 10 anotações criminais por tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte de arma de uso restrito

Por João Boueri

A família de Bruno nega o envolvimento dele com o tráfico Reprodução/Redes Sociais
A família de Bruno nega o envolvimento dele com o tráfico
Reprodução/Redes Sociais

Um homem foi morto e duas pessoas ficam feridas após confronto entre a Polícia Civil e criminosos em Manguinhos, na Zona Norte do Rio, na tarde desta terça-feira (1).

Um Centro de Atenção Psicossocial e uma Clínica da Família tiveram que interromper o funcionamento. Uma unidade escolar da região prestou atendimento remoto aos estudantes.

O homem que não resistiu aos ferimentos foi identificado como Bruno Esteves de Mello, de 39 anos. A esposa Suewelyn Santiago Rocha da Silva nega o envolvimento de Bruno com o tráfico e afirma que o lutador de muay thai viajaria para participar de uma competição em São Paulo.  

Segundo a Polícia Civil, ele tinha 10 anotações criminais por crime de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte de arma de uso restrito. A arma que estaria com Bruno no momento da ação foi apreendida. Em 2017, o Ministério Público denunciou Bruno Esteves. Na ocasião, segundo os promotores de justiça, o acusado atuava como ''segurança'' dos pontos de venda de drogas de Manguinhos. Um ano antes, o irmão de Bruno, Douglas Esteves de Mello, conhecido à época como ''Tatu'' também foi morto em operação da Polícia Civil.

A Delegacia de Homicídios da Capital realizou perícia no local onde Bruno foi encontrado morto e vai investigar o caso.

Com relação aos dois feridos, um homem fugiu e uma mulher foi encaminhada para uma unidade de saúde. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dela.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram a movimentação de um veículo blindado e agentes da Polícia Civil na Rua Leopoldo Bulhões, importante via da região que passa pela comunidade, próximo à Fundação Oswaldo Cruz.

Segundo a Polícia Civil, uma equipe da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas tentava recuperar uma carga, quando foi alvo de disparos de arma de fogo e acionaram a Coordenadoria de Recursos Especiais para apoio. A carga foi recuperada.

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio acompanha o caso.

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