A Justiça Federal suspende a decisão que obrigava o IBGE a incluir perguntas sobre orientação sexual e identidade de gênero no Censo Demográfico de 2022. A decisão é do presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador federal José Amilcar Machado.
O magistrado destacou a proximidade do início do Censo, previsto para agosto, e que a não realização dele acarretaria em prejuízo à população. O IBGE chegou a afirmar que poderia atrasar a pesquisa se fosse obrigado a incluir as questões.
O desembargador, por outro lado, pontuou que essas perguntas devem ser inseridas com planejamento prévio nos próximos Censos ou em análises específicas sobre o tema.
O Instituto afirma que só vai se manifestar sobre a suspensão da liminar da Justiça Federal do Acre depois que a Advocacia-Geral da União tiver sido intimada e examinar a decisão.