O Produto Interno Bruto teve alta de 0,4% no terceiro trimestre do ano na comparação com os três meses anteriores, na série com ajuste sazonal. Com esse resultado, o indicador chega ao maior patamar da série histórica, iniciada em 1996. Na comparação com o trimestre anterior, é a quinta taxa positiva. Além disso, o PIB ficou 4,5% acima do patamar pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019.
Segundo o IBGE, a soma das riquezas produzidas pelo País, em julho, agosto e setembro ficou em cerca de R$ 2 trilhões e 500 bilhões.
O coordenador de Contas Nacionais Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Claudio Considera, diz que o resultado do PIB foi influenciado pela retomada das atividades após a flexibilização de medidas restritivas por causa da Covid-19, em especial no setor de Serviços.
Os Serviços avançaram 1,1%. O setor, que responde por cerca de 70% da economia, teve como destaque os segmentos de Informação e Comunicação, Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados e Atividades Imobiliárias.
Já as Outras Atividades de Serviços, que representa cerca de 23% do total do setor, teve crescimento de 1,4%. O segmento inclui, por exemplo, alojamento e alimentação, que também apresentaram alta.
O único segmento dos serviços que ficou no campo negativo foi o Comércio com variação de -0,1% no terceiro trimestre.
Assim como os Serviços, a indústria também apresentou taxa positiva: 0,8%. Por outro lado, a agropecuária teve queda de 0,9%, depois de três trimestres de taxas positivas.
Também de julho a setembro deste ano frente ao trimestre anterior, os investimentos cresceram 2,8%. O Consumo das Famílias aumentou 1,0%, enquanto o do Governo cresceu 1,3%.
Na comparação com o terceiro trimestre de 2021, o PIB cresceu 3,6%.