Implementação do Método Wolbachi para combater arboviroses está perto do fim

Método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana

Por Filipe Brasil (sob supervisão)

Implementação do Método Wolbachi para combater arboviroses está perto do fim  WMP Brasil
Implementação do Método Wolbachi para combater arboviroses está perto do fim
WMP Brasil

A Fundação Oswaldo Cruz, o World Mosquito Program Brasil e a Prefeitura de Niterói vão finalizar a implementação do Método Wolbachia na cidade da Região Metropolitana, para o combate a arboviroses. Niterói será o primeiro município da região Sudeste a ter a cobertura total do projeto.

O método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. Em Niterói, o projeto teve início em Jurujuba, em 2015, e cobriu 75% do território até 2021. Na expansão da ação em Niteroi, a ideia é liberar ainda este ano mosquitos em 19 bairros da cidade, nas regiões Norte, Leste e em Pendotiba.

A eficácia do projeto é avaliada por meio de dois indicadores principais: os dados entomológicos, referentes ao estabelecimento da Wolbachia no território e sua permanência ao longo do tempo, e os dados epidemiológicos, que demonstram o impacto da tecnologia na redução da transmissão das arboviroses.

Dados de 2021 apontam a redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% dos de chikungunya e 40% dos casos de zika nas áreas do país onde houve intervenção.

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