O ataque hacker contra o Instituto Nacional do Câncer, no Centro do Rio, afetou o sistema de transferência de pacientes. Após o crime, o INCA teve que suspender a marcação de novas consultas. O sistema de tecnologia do instituto foi invadido no último sábado (27). A Polícia Federal apura o caso.
A parente de um paciente que quis se identificar apenas como Dona Maria conta que o familiar precisa ser internado no INCA, mas por causa do problema, ainda não conseguiu a transferência.
O setor de radioterapia precisou ser totalmente suspenso, afetando cerca de 200 pessoas, que fazem o tratamento na unidade de saúde.
Não há previsão de normalização do sistema. Pacientes que já têm consultas agendadas estão sendo atendidos normalmente. Médicos estão fazendo relatórios e receitas de medicação à mão.
Quem não tem consulta agendada precisa aguardar. A corretora de imóveis Luciana Barbosa diz que não sabe quando vai conseguir marcar uma nova consulta para dar continuidade ao tratamento.
O instituto disse que trabalha para a retomada dos novos agendamentos o mais rápido possível, mas que internações, cirurgias, quimioterapias e funcionamento do CTI estão funcionando normalmente.
Segundo o INCA, o banco de dados dos pacientes está totalmente preservado, sem vazamento dos dados pessoais. Os serviços de tecnologia foram interrompidos para garantir a proteção dos dados internos.