
O dono de uma das fábricas de confecção de fantasias onde ocorreu um incêndio de grandes proporções em Ramos, na Zona Norte do Rio, afirma que o fogo teria começado em uma das alegorias da escola Unidos de Bangu. O caso aconteceu durante a manhã de quarta-feira (12).
Hélio Araújo de Oliveira disse ainda que já foi intimado pela Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre o caso.
Os funcionários do galpão também vão ser ouvidos, quando receberem alta médica e tiverem em condições para prestar depoimento. Ao todo, 21 pessoas foram socorridas e receberam atendimentos.
Na manhã desta quinta-feira (12), os peritos criminais estiveram na fábrica com funcionários da concessionária Light para vistoriar novamente a edificação. A primeira perícia apontou que há furto de energia elétrica dentro do local. O espaço segue interditado.
No galpão, os funcionários confeccionavam fantasias e outras vestimentas de carnaval.
Apesar de regular no município para atuação como fábrica, o espaço não tinha alvará emitido pelo Corpo de Bombeiros.
Após os relatos que indicam carga de trabalho excessiva na fábrica, o Ministério Público do Trabalho abriu investigação para apurar as condições dos funcionários.
As chamas atingiram cerca de 500 metros quadrados. A maioria das vítimas foi levada aos hospitais por queimaduras em vias aéreas após inalação de fumaça tóxica.