Dono de fábrica de fantasias diz que incêndio em Ramos começou em parte da Unidos de Bangu

Hélio Araújo de Oliveira disse ainda que já foi intimado pela Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre o caso

Por Fernanda Caldas

Dono de fábrica de fantasias diz que incêndio em Ramos começou em parte da Unidos de Bangu
Apesar de regular no município para atuação como fábrica, o espaço não tinha alvará emitido pelo Corpo de Bombeiros
Divulgação/Polícia Civil

O dono de uma das fábricas de confecção de fantasias onde ocorreu um incêndio de grandes proporções em Ramos, na Zona Norte do Rio, afirma que o fogo teria começado em uma das alegorias da escola Unidos de Bangu. O caso aconteceu durante a manhã de quarta-feira (12). 

Hélio Araújo de Oliveira disse ainda que já foi intimado pela Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre o caso. 

Os funcionários do galpão também vão ser ouvidos, quando receberem alta médica e tiverem em condições para prestar depoimento. Ao todo, 21 pessoas foram socorridas e receberam atendimentos.

Na manhã desta quinta-feira (12), os peritos criminais estiveram na fábrica com funcionários da concessionária Light para vistoriar novamente a edificação. A primeira perícia apontou que há furto de energia elétrica dentro do local. O espaço segue interditado. 

No galpão, os funcionários confeccionavam fantasias e outras vestimentas de carnaval. 

Apesar de regular no município para atuação como fábrica, o espaço não tinha alvará emitido pelo Corpo de Bombeiros.

Após os relatos que indicam carga de trabalho excessiva na fábrica, o Ministério Público do Trabalho abriu investigação para apurar as condições dos funcionários. 

As chamas atingiram cerca de 500 metros quadrados. A maioria das vítimas foi levada aos hospitais por queimaduras em vias aéreas após inalação de fumaça tóxica.

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