Inea trabalha na contenção de vazamento de óleo após incêndio em fábrica na Ilha do Governador

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro afirma que vai investigar as responsabilidades pelo incidente e os impactos ambientais

Por Pedro DobalFernanda Caldas

Inea trabalha na contenção de vazamento de óleo após incêndio em fábrica na Ilha do Governador
Bombeiros seguem no trabalho de rescaldo
Reprodução/TV Band

Equipes do Instituto Estadual do Ambiente atuam na contenção e no recolhimento de resíduos oleosos que vazaram para a Baía de Guanabara durante o incêndio de grandes proporções que atingiu uma fábrica de lubrificantes na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. O Ministério Público vai apurar o caso. 

O vazamento foi identificado pelo setor de emergências do Inea em um local no entorno da empresa. 

As chamas começaram por volta do meio-dia de sábado (8), e atingiram uma área de 1.200 metros quadrados. Ao todo, 116 agentes de pelo menos 20 unidades do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil Estadual participaram do combate ao incêndio, que durou quase 18 horas. 

Os militares seguem no trabalho de rescaldo, para garantir o resfriamento da área e impedir o surgimento de novos focos, já que as chamas atingiram um galpão com tanques de armazenamento. As equipes devem permanecer no local por tempo indeterminado. 

O porta-voz dos Bombeiros, o major Fábio Contreiras, explica que a origem e a causa do incêndio só devem ser esclarecidas após a realização da perícia.

Segundo o MP, os impactos ambientais provocados pela unidade já tinham sido citados em uma Ação Civil Pública. No entanto, em 2024, a empresa manifestou interesse em firmar um TAC com o Ministério Público, que ainda não foi finalizado. O órgão estadual ainda ressaltou que vai solicitar um relatório técnico detalhado sobre a operação da fábrica, as possíveis causas do incêndio e os impactos ambientais. 

A Defesa Civil Municipal também vai avaliar possíveis danos nos imóveis da região.

Ninguém ficou ferido, mas moradores chegaram a deixar casas próximas por precaução. Um bloco de Carnaval que desfilaria na região foi cancelado e uma feira gastronômica desmobilizada.

A coluna de fumaça preta podia ser vista de diferentes pontos da Região Metropolitana.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a fábrica estava com situação regular junto à corporação e o sistema de combate a incêndios não apresentou defeitos.

Em nota, a empresa Moove ressaltou que todos os protocolos de segurança estão sendo adotados. A companhia também afirmou que as chamas ficaram restritas à área da fábrica, que não estava funcionando quando o fogo começou.

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