O inflação do país apresenta alta de 0,38% em julho, ficando 0,17 ponto porcentual acima da taxa registrada em junho. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (9).

O gerente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, André Almeida, explica que a alta no índice foi impulsionada, principalmente, pelos grupo de Transportes e  Habitação.

A maior variação e o maior impacto vieram de transportes, principalmente por conta da alta da gasolina e das passagens aéreas. No caso da gasolina, houve reajuste nos preços nas refinarias a partir de 9 de julho. Em relação as passagens aéreas, julho é um mês de férias em que as famílias costumam viajar mais. Outro impacto relevante no Índice do mês veio do grupo Habitação, por conta da alta de quase 2% da energia elétrica residencial. Cabe lembrar que no mês de julho, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta aproximadamente R$ 1,89 a cada 100 kW/h consumidos, declarou André.

Por outro lado, os alimentos e bebidas caíram 1% no mês. Foram observadas quedas nos preços do tomate, cenoura, cebola, batata inglesa e frutas.

Moradores do Rio de Janeiro que frequentam os hortifrutis sentiram um alívio ao comprar verduras e frutas.

Eu costumo fazer a feira uma vez, duas vezes por semana. Eu percebi que o tomate, que tava um valor bem alto, caiu. A banana prata, o mamão que tava numa faixa de 24, 25 reais, caiu pra nove, as vezes até menos, dependendo do dia. Limão também. Então eu percebi realmente que legumes, frutas e verduras, nesse último mês, tiveram uma queda vem significante, afiirma um carioca.

Na minha última feira eu percebi que os alimentos deram uma abaixada. A batata, o limão e o ovo deram uma reduzida no preço. E o mamão também, relata outro morador do Rio.

Em 2024, a inflação acumulada é de 2,87%. Já nos últimos 12 meses, é de 4,5%, acima dos 4,23% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.