O júri popular do contraventor José Caruzzo Escafura, conhecido como Piruinha, é adiado para o dia 25 de abril a pedido do promotor que acompanha o caso. O bicheiro é acusado de ser o mandante do assassinato do dono de uma loja de carros em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio.
O Ministério Público apontou antes da sessão, que estava programada para esta terça-feira (9), que há ainda documentos a serem analisados e que dois réus não tinham aparecido no julgamento: a filha de Piruinha, que está foragida, e o policial militar Jeckson Lima Pereira, apontado como segurança do bicheiro e executor da vítima. Ele teve o pedido de revogação de prisão aceito. Segundo a decisão da Justiça, documentos comprovaram que o carro usado no crime não seria dele.
A defesa de Piruinha e da filha dele chegou a pedir a revogação das prisões preventivas, mas a solicitação foi negada.
A justificativa da defesa seria a saúde debilitada de Piruinha e o fato dele já ter ficado preso por dois anos. Mas a Justiça ressaltou que ele já está sem tornozeleira eletrônica e em prisão domiciliar, o que não impacta no tratamento.
Piruinha, de 94 anos, está em prisão domiciliar desde 2022, quando escorregou no banheiro do presídio em que estava e quebrou o fêmur.