A Justiça do Rio analisa a denúncia do Ministério Público contra a defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo, acusada de chamar dois entregadores de aplicativo de "macaco".
O caso aconteceu no bairro de Itaipu, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, em maio deste ano, quando a defensora chamou Eduardo Peçanha Marques e Jonathas de Souza Mendonça de "macaco". O momento foi filmado pelo celular de um dos entregadores.
Ela é acusada de injúria racial. Agora, para a defensora virar ré, é necessário a Justiça aceitar a denúncia.
Embora a acusada tenha confessado formalmente o crime e aceitado o acordo de Não Persecução Penal, em junho deste ano, para pagar R$ 15 mil a cada vítima, o pagamento não foi efetuado até agora.
O advogado das vítimas, Joab Gama, também disse que ajuizou ação civil por danos morais pelo que as vítimas sofreram, em 100 salários mínimos.